Um exemplo disso é a carreira de um dos melhores pesados presentes no plantel do UFC, Daniel Cormier. Seu caminho até alcançar o MMA foi tortuoso. Desde uma crise renal que encerrou sua trajetória no Wrestling, até a morte da filha de dois anos, diversos fatos acabaram por conduzir o ex-capitão da seleção americana de Wrestling ao esporte, segundo a informações da Tatame.
Wrestling
“Competir era a parte mais fácil, mas bater o peso era um problema. Eu estava ficando doente de tanto líquido que tomava para tentar baixar de peso, era uma dieta terrível que fazia. Estava desidratado, e, naquele dia, o meu corpo começou a responder de forma estranha. Eu não parava de vomitar, comecei a ter uma cólica muito forte até o ponto de não conseguir mais andar”.
Transição para o MMA
“A parte mais difícil na transição do Wrestling para o MMA? Apanhar, levar soco na cara. É muito difícil aprender a socar. E também ter o Cain Velásquez como meu parceiro de treino. Ele não é um cara fácil de treinar junto. Ele soca e chuta. Ainda não me acostumei a apanhar dele”.
Tragédia
“Por muito tempo não consegui compreender o motivo de uma coisa dessas ter acontecido. Mas acho que tudo isso que aconteceu na minha vida me deu mais forças para competir. Consigo ver as coisas sob vários ângulos”.
Cormier pega neste sábado o carismático trocador Roy Nelson, pelo UFC 166, em Houston, Texas.
por Redação MMA Space / Rodrigo Peixoto.
Foto: Josh Hedges/Forza LLC/Forza LLC via Getty Images
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