21 de nov. de 2012

Capoeira e Jiu-Jítsu?

Teria a Capoeira e o Jiu-Jitsu Brasileiro algo em comum?

Sim.
*Ambas são lutas desenvolvidas ou melhor evoluidas no Brasil.
*São as maiores fontes de cultura brasileira no exterior. Estando presente em mais de 150 países em 5 continentes.
*Lutam contra o preconceito desde a sua criação.
*Tem como representante dois grandes exemplos:


Hélio Gracie (Belém do Pará, 1 de outubro de 1913 - Petrópolis, 29 de janeiro de 2009) foi o patriarca da família Gracie. Foi responsável pela difusão do Jiu-Jitsu no Brasil e idealizador do estilo de arte marcial brasileira conhecido mundialmente como Brazilian Jiu-Jitsu.
Descendente distante de escoceses, quando era apenas uma criança sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio, o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Jiu-Jitsu tradicional ensinado pelos seus irmãos, especialmente Carlos Gracie.
Observador, Hélio passou a acompanhar, dos seus treze aos dezesseis anos, as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu irmão, mas, para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional, através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que não possuía, criando assim o Jiu-Jitsu Brasileiro (hoje internacionalmente conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu, ou BJJ).
No dia 29 de janeiro de 2009, aos 95 anos, Hélio Gracie faleceu e deixou como legado as raízes do esporte que ensinou e difundiu por todo o planeta.

Manoel dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba (Salvador, 23 de Novembro de 1900 - Goiânia, 05 de Fevereiro de 1974), foi criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de capoeira regional.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque (luta do Nordeste Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música. Assim conquistou todas as classes da sociedade. Foi um eximio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsavel por tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeira", pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida - ser, pensar, agir como um capoeira.
Bimba empunhava regras para os praticantes da capoeira regional, sendo elas:
- Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.
- Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
- Praticar os fundamentos todos os dias.
- Não dispersar durante as aulas.
- Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma o capoeira desenvolveria mais.
- Sempre ter boas notas na escola.mônio Cultural Imaterial do Brasil.


Esses dois revolucionaram as artes que praticaram e graças a eles podemos conhecer estas artes marciais como são nos tempos atuais!

11 de nov. de 2012

Historia da Luta livre esportiva


Luta livre esportiva é um sistema de wrestling criado em meados do século 20 no Rio de Janeiro por Euclydes Hatem (Tatu), que lutou (e venceu) George Gracie nos anos 40. A "luta de chão" sempre foi sua prioridade por causa dos submissions e sua importância nos combates de vale-tudo.
Na década de 1970 a luta livre foi fortemente influenciada por Fausto e Brunocilla Carlos, pai e filho que foram alunos Tatu e responsáveis pela transmissão da luta livre e formação de vários mestres de luta livre. Também Roberto Leitão, professor da Universidade de Engenharia, que dedicou muitos anos ao wrestling e ao judô. Sendo de menor estatura física do que a maioria dos atletas do clube de remo, Leitão primava pela técnica, assim como Royce Gracie fez no UFC 1 com o jiu-jitsu brasileiro. A luta livre evoluiu e foi levada para a Alemanha em 1995 pelo dinamarquês Daniel D'Dane, onde ele ensinou luta livre para várias pessoas em Colônia na Alemanha, onde tornou-se um mentor para Andreas Schmidt.

Estilos

Luta livre é um sistema de arte marcial completo, que foi desenvolvido no Rio de Janeiro. É antes de tudo um estilo de submission grappling onde os competidores usam chaves nas articulações e estrangulamentos para submeter o adversário. O componente stand up da luta livre, que inclui socos e chutes, assim como cotoveladas e joelhadas, foi desenvolvido para completar a arte.
  • Luta livre esportiva é a versão de competição. É mais fácil descrever como "No-Gi submission grappling". Nas competições de luta livre esportiva, só são permitidas técnicas de grappling para subjugar o adversário. Para este tipo de competição, é importante elaborar estratégias e executar tranqüilamente os movimentos.
  • Luta livre vale-tudo é uma versão da luta livre muito semelhante a um combate livre. Além da componente do grappling de luta livre, os profissionais também podem executar socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. Estes componentes são utilizados para fazer a transição para o chão (quedas), como no MMA. Luta livre vale-tudo é provavelmente uma das mais semelhantes artes marciais em comparação com a atual MMA.
  • Luta livre T36 inclui 36 habilidades de luta livre para finalizar uma situação de combate real, por estrangulamentos e chaves nas articulações do adversário. É um programa especial com uma gameplan estruturado para o grappling, MMA e qualquer tipo de situação de combate real, como a defesa pessoal.
Fonte:
Wikipedia a enciclopédia livre

Historia e graduação do Karatê Seiwakai


Seiwakai é um estilo de caratê criado em 1996 pelo Kancho Ademir da Costa, derivado do Kyokushin (caratê-dô de combate). Trata-se de uma arte marcial brasileira moderna. O seiwakai é um estilo parecido, por ser 100% contato próximo do muay-thai embora tenha "kata", "dogueiko", "kihongueiko" entre outras técnicas que são próprias do caratê. O seiwakai é um estilo agressivo que tem como objetivo o nocaute.

O brasileiro Ademir da Costa foi um reconhecido lutador no estilo Kyokushin, mas desentendimentos iniciados após a morte do fundador Masutatsu Oyama em 1994 o levaram a romper com a organização e fundar seu próprio estilo. O primeiro torneio de seiwakai ocorreu em 1998.
Atualmente, a Organização Internacional de Karatê de Combate Seiwakai está presente em vários países.

Graduação

A exemplo dos demais estilos de caratê, a graduação é feita conforme a corda da faixa, ou obi.
Branca - 10º Kyu
Ceinture blanche.png
Laranja - 9º Kyu
Ceinture orange.png
Azul - 8º e 7º Kyu
Ceinture bleue.png
Amarela - 6º e 5º Kyu
Ceinture jaune.png
Verde - 4º e 3º Kyu
Ceinture verte.png
Marrom - 2º e 1º Kyu
Ceinture marron.png
Preta (1º ao 6º Dan)
Ceinture noire.png
 

"A faixa não deve ser lavada, é a alma do atleta, carrega seu suor, seus treinos, seu aprendizado, sua experiência de vida e por isso mesmo deve ser respeitada e tratada como merece, porém, nunca deve ser lavada. De nada adianta você esfregar sua faixa nas pedras para parecer mais experiente, o valor transmitido pelo verdadeiro Mestre das artes marciais é a honestidade nas ações, o caráter formado através do trabalho diário, dos treinos, das lutas, do suor e do sangue do atleta e não de artifícios que somente induzem à falsidade." Kancho Ademir da Costa.

Fonte:
Wikipedia a enciclopédia livre

Historia do Morganti ju-jitsu

(Ricardo Morganti)
 
O Morganti ju-jitsu, é um estilo de ju-jitsu idealizado por Ricardo Morganti, faixa preta de vários estilos de artes marciais. Ele conheceu o estilo através do seu pai Paulo Morganti que foi aluno do Sensei Naiochi Ono, um dos responsáveis por trazer o Judô para o Brasil.
 
Ju-jitsu "significa arte suave" era a técnica usada pelos samurais no combate corpo a corpo, onde eram aplicados defesas, desequilibrantes e luta de solo. Com o fim da era dos samurais (século VIII à século XIX) o ju-jitsu virou esporte de recreação onde algumas regiões usavam suas técnicas para manter a boa forma física.

Em 1882 quando Jigoro Kano, usando técnicas do Jiu-Jitsu criou o Judô (caminho suave), deixando o Jiu-Jitsu como era conhecido sendo praticado por poucos.

Primeiramente o estilo que foi resultado de um trabalho de conclusão de curso de Educação Física do Shidoshi Ricardo Morganti na faculdade UNIFMU, cujo o nome era Método Morganti de Arte Marcial, um sistema de recreação criado para alunos do ensino fundamental. Foi só em 1996 que o estilo foi apresentado ao mestre Wally Jay fundador da ISJA (International Sport Jiu-Jitsu Association) que concedeu a ele o 5º Dan de Ju-Jitsu.

O termo ju-jitsu (jūjutsu 柔術) é composto por dois caracteres kanji:
  • ju: Suave 柔
  • jitsu: Arte 術

O símbolo

 
O símbolo do MJJ é formado por um círculo com as inscrições "MORGANTI" no topo, "JU-JITSU" na parte de baixo, do lado esquerdo temos a inscrição "MORGANTI" novamente só que em katakana モルガンチ "MORUGANTI" em romaji e do lado direito temos novamento o inscrição "JU-JITSU" em kanji 柔術. No centro temos o símbolo Mitsudomoe e ao redor dele temos 3 pares de lutadores, sendo que cada par representa uma das três fases da luta.




Princípios Psicológicos

O Morganti Ju-Jitsu é um caminho para se viver. Um método de luta e uma forma de atividade física que reúne mente, corpo e espírito. Propicia ao praticante uma forma estimulante de conhecimento, otimizando a calma, paciência e equilíbrio. Através desta forma de aprendizado, propõe a não violência, pois o objetivo do Morganti Ju-Jitsu é mostrar ao praticante que é preciso seguir uma filosofia de crescimento interno, ou seja, o caminho do auto-conhecimento.

Dojo Kun

(Normas do Local de Treino)
  • Manter minha conduta, sempre de acordo com os preceitos do Morganti Ju-Jitsu e da sociedade;
  • Ser leal a minha arte e ao meu professor;
  • Visar sempre à integridade de meus companheiros e ao crescimento da arte através da cooperação mútua;
  • Restringir a minha arte ao local do treino, e somente usá-la em real situação de perigo iminente.

Graduação

As graduações utilizados no Morganti Ju-Jitsu são as seguintes:

Branca (8º Kyu)Ceinture blanche.png
Cinza  (7º Kyu)Ceinture noire.png
Amarela (7º Kyu)Ceinture jaune.png
Laranja (6º Kyu)Ceinture orange.png
Vermelha (5º Kyu)Ceinture rouge.png
Azul (4º Kyu)Ceinture bleue.png
Verde (3º Kyu)Ceinture verte.png
Roxa (2º Kyu)Ceinture violette.png
Marrom "senpai" (1º Kyu)Ceinture marron.png
Preta "sensei" (1º ao 4º "Dan")Ceinture noire.png
Coral (5º ao 10º "Dan")Ceinture blanc rouge.png

Kata

Kata é uma forma de luta imaginária contra um ou mais adversários.
No estilo Morganti Ju-Jitsu são utilizados 7 katas, sendo 2 deles sobre o Yin e o Yang e os outros 5 são os elementos da natureza Wu Xing.
  • Yang - Positivo
  • Yin - Negativo
  • Hi - Fogo (火)
  • Rikuchi - Terra (土)
  • Airon - Metal (金)
  • Mizu - Água (水)
  • Mokuzai - Madeira (木)
  • Ju Kata - Kata Suave
Técnicas

Ao todo são cerca de 180 técnicas diferentes, sendo que se contabilizado as variações de cada técnica o total de técnicas chega próximo a 1800 técnicas, divididas em técnicas traumatizantes (socos e chutes), desequilibrantes (quedas) e de solo.

Fonte:
Wikipedia a enciclopédia livre.

2 de nov. de 2012

Sergipe Esporte Fight de MMA


Historia e sistema de graduação da Capoeira

O nosso site faz uma excessão e desta vez falamos de uma luta que vem crescendo no MMA e assim como qualquer modalidade merece respeito.



Capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música.
Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.
Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto.

A palavra capoeira é originária do tupi-guarani, que significa "o que foi mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pûer ("que foi"). Refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil onde era praticada agricultura indígena. Acredita-se que a capoeira tenha obtido o nome a partir destas áreas que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desconhecedores do ambiente ao seu redor, frequentemente usavam a vegetação rasteira para se esconderem da perseguição dos capitães-do-mato.

Outras expressões culturais, como o maculelê e o samba de roda, são muito associadas à capoeira, embora tenham origem e significados diferentes.

O batizado

O batizado é uma roda de capoeira solene e festiva, onde alunos novos recebem sua primeira corda e demais alunos podem passar para graduações superiores. Em algumas ocasiões pode-se ver formados e professores recebendo graduações avançadas, momento considerado honroso para o capoeirista.
O batizado parte ao comando do capoeirista mais graduado do grupo, seja ele mestre, contramestre ou professor. Os alunos jogam com um capoeirista formado e devem tentar se defender. Normalmente o jogo termina com a queda do aluno, momento em que é considerado batizado, mas o capoeirista formado pode julgar a queda desnecessária. No caso de alunos mais avançados, o jogo poderá ser com mais de um formado, ou até mesmo com todos os formados presentes, para as graduações avançadas.

O apelido

Tradicionalmente o batizado seria o momento em que o capoeirista recebe ou oficializa seu apelido, ou nome de capoeira. A maioria dos capoeiristas passa a ser conhecida na comunidade mais pelos seus respectivos apelidos do que por seus próprios nomes. Apelidos podem surgir de inúmeros motivos, como uma característica física, uma particular habilidade ou dificuldade, uma ironia, a cidade de origem, etc.
O costume do apelido surgiu na época em que a capoeira era ilegal. Capoeiristas evitavam dizer seus nomes para evitar problemas com a polícia e se apresentavam a outros capoeiristas ou nas rodas pelos seus apelidos. Dessa forma um capoeirista não poderia revelar os nomes dos seus companheiros à polícia, mesmo que fosse preso e torturado.
Hoje em dia o apelido continua uma forte tradição na capoeira, apesar de não ser mais necessário.

A Luta Regional Baiana

Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão acentuada, mestre Bimba, exímio lutador no ringue e em lutas de rua ilegais, fundou em Salvador a primeira academia de capoeira da história. Bimba, ao analisar o modo como diversos capoeiristas utilizavam suas habilidades para impressionar turistas, acreditava que a capoeira estaria perdendo sua eficiência como arte marcial. Dessa forma, Bimba, com auxílio de seu aluno José Cisnando Lima, enxugou a capoeira, tornando-a mais eficiente para o combate e inseriu alguns movimentos de outras artes marciais, como o batuque. Mestre Bimba também desenvolveu um dos primeiros métodos de treinamento sistemático para a capoeira. Como a palavra capoeira ainda era proibida pelo código Penal, Bimba chamou seu novo estilo de Luta Regional Baiana.
Em 1937, Bimba fundou o centro de Cultura Física e Luta Regional, com alvará da secretaria da Educação, Saúde e Assistência de Salvador. Seu trabalho obteve aceitação social, passando a ensinar para as elites econômicas, políticas, militares e universitárias. Finalmente, em 1940, a capoeira saiu do código Penal brasileiro e deixou definitivamente a ilegalidade. Começou, então, um longo processo de desmarginalização da capoeira.
Em pouco tempo a notoriedade da capoeira de Bimba demonstrou ser um incômodo aos capoeiristas tradicionais, que perdiam espaço e continuavam a ser malvistos. Esta situação desigual começou a mudar com a inauguração do Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941, por mestre Pastinha. Localizado no Pelourinho, em Salvador, o centro atraía diversos capoeiristas que preferiam manter a capoeira em sua forma mais original possível. Em breve, a notoriedade do centro cunhou em definitivo o termo "capoeira angola" como nome do estilo tradicional de capoeira. O termo não era novo, sendo, já na época do império, a prática da capoeira apelidada, em alguns locais, de "brincar de angola" e diversos outros mestres que não seguiam a linha de Pastinha acabaram adotando-o.

Atualmente

Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. Presente em dezenas de países em todos os continentes, todo ano a capoeira atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e, frequentemente, capoeiristas estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para melhor se envolver com a arte. Mestres e contra-mestres respeitados são constantemente convidados a dar aulas especiais no exterior ou até mesmo a estabelecer seu próprio grupo. Apresentações de capoeira, geralmente administradas em forma de espetáculo, acrobáticas e com pouca marcialidade, são realizadas no mundo inteiro.
O aspecto marcial ainda se faz muito presente e, como nos tempos antigos, ainda é sutil e disfarçado. A malandragem é sempre presente, capoeiristas experientes raramente tiram os olhos de seus oponentes em um jogo de capoeira, já que uma queda pode chegar disfarçada até mesmo em um gesto amigável.
Símbolo da cultura afro-brasileira, símbolo da miscigenação de etnias, símbolo de resistência à opressão, a capoeira mudou definitivamente sua imagem e se tornou fonte de orgulho para o povo brasileiro. Atualmente, é considerada patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

Sistema de graduação da Confederação Brasileira de Capoeira
Graduação básica adulta (a partir de 15 anos)
  • Iniciante: sem corda ou cordão
  • Batizado: verde
  • Graduado: amarelo
  • Avançado: azul
  • Intermediário: verde e amarelo
  • Adiantado: verde e azul
  • Estagiário: amarelo e azul
Graduação avançada - Docente de capoeira
  • Formado: verde, amarelo, azul e branco - 5 anos de capoeira - idade mínima 18 anos
  • Monitor: verde e branco - 7 anos de capoeira - idade mínima 20 anos
  • Instrutor: amarelo e branco - 12 anos de capoeira - idade mínima 25 anos
  • Contramestre: azul e branco - 17 anos de capoeira - idade mínima 30 anos
  • Mestre: branco - 22 anos de capoeira - idade mínima 35 anos
Graduação infantil (até 14 anos) — idêntica à graduação básica, porém metade da corda possui a cor cinza. A graduação infantil restringe-se até a graduação de estagiário. Para que o aluno se gradue como docente de capoeira deve atingir a idade mínima de 18 anos. O tempo de cada graduação varia conforme sua importância. As cordas iniciais, como a verde e a amarela, podem ser conquistadas em menos de um ano; por outro lado, chegar às cordas avançadas, notadamente as de contra-mestre e mestre, pode levar anos, e exige-se profundo conhecimento da capoeira para serem conquistadas — esse conhecimento, no entanto, não quer dizer saltos ou acrobacias, mas conhecimento instrumental, teórico, prática de docência, qualidade de jogo, respeito, cursos de aperfeiçoamento e boa índole pessoal são alguns dos requisitos básicos para tais graduações.

 
 
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