24 de dez. de 2012

Feliz natal e Boas festas!


Com o encerramento de 2012, vemos o quanto este ano foi bom para o esporte no estado. 
Vimos Sergipanos ganhando títulos nacionais e internacionais, brilhamos no MMA, no Muay Thai e no Jiu-Jítsu, Sergipe ganhou novas federações e academias o que atrai consequentemente novos praticantes!


E assim, 
encerramos as matérias de 2012 com volta no dia 2 de Janeiro de 2013, com mais matérias sobre o esporte de combate em Sergipe!


Pancrácio o MMA da antiguidade!


Pancrácio (em grego: Παγκράτιον, transl. Pankration) foi uma arte marcial e antigo desporto de combate sem arma, que segundo a mitologia grega teve início com os heróis Hércules e Teseu. Uma mistura de boxe e luta olímpica com golpes e técnicas de lutas que incluem socos, chutes, cotoveladas, joelhadas, cabeçadas, estrangulamentos, agarramentos, quedas, imobilizações, torções, chaves e travamento das articulações.


Teve a sua primeira aparição em Jogos Olímpicos na 33a olimpíada (648 a.C.), quando o vencedor foi o gigante Lygdamis de Siracusa, que conseguia medir o estádio com seus pés, em apenas 600 passos.
Na 38a olimpíada (628 a.C.), introduziram o pancrácio para meninos, e o vencedor foi Deutelidas da Lacônia, mas depois a competição foi descontinuada. Só voltaria na 145a olimpíada.
Arichion da Phigaleia foi vencedor por três vezes, e, mesmo tendo morrido na terceira vez, na 54a olimpíada (564 a.C.), foi coroado vencedor, porque seu oponente havia concedido a vitória, ao ter sua perna quebrada por Arichion.
O vencedor da 93a olimpíada (408 a.C.) foi o gigante Polydamas de Scotussa, que matava leões, e lutava desarmado contra homens armados. Ele estava com Ochus, lutando pelos persas. Ele conseguia parar carruagens que vinham em alta velocidade.
Antenor, de Atenas ou de Mileto, foi um dos grandes vencedores do pancrácio, na 118a olimpíada (308 a.C.).
Na 142a olimpíada (212 a.C.), Caprus de Élis venceu tanto o pancrácio quanto o pále (luta), assim como Héracles havia feito, e foi coroado como osegundo depois de Héracles.
O pancrácio para meninos, que havia sido usado apenas na 38a olimpíada, é reintroduzido na 145a olimpíada (200 a.C.), e seu primeiro vencedor foi Phaedimus de Alexandria.
Na 156a olimpíada (156 a.C.), Aristomenes de Rodes vence o pancrácio e o palé, sendo o terceiro, após Héracles, a vencer as duas competições. O quarto foi Protophanes da Magnésia no Meandro, que venceu na 172a olimpíada (92 a.C.).
Na 178olimpíada (68 a.C.), Stratonicus de Alexandria, filho de Corragus, venceu o pancrácio e o palé, o quinto depois de Héracles. Nos jogos Nemeus, ele havia vencido quatro coroas no mesmo dia, competindo nu nas competições de crianças e jovens, mas, como ele havia vencido com o favor dos seus amigos e dos reis, foi desqualificado.
O sexto a vencer o pancrácio e o palé, depois de Héracles, foi Marion de Alexandria, filho e Marion, na 182a olimpíada (52 a.C.). O sétimo foi Aristeas de Stratoniceia ou Menandro, na 198aolimpíada (13 d.C.).
Apenas oito homens venceram tanto o pancrácio e o palé. O último foi Neicostratus de Aegae, na 204a olimpíada (37).





=




Então concluindo, 
o Pancrácio é  a primeira arte marcial que mesclou diferentes tipos de luta!



MMA Champions League

Este evento promete, com um formato inovador e duelo de campeões nacionais.

Estreia no dia 25 de março de 2013 no Rio de Janeiro.

Os campeões e ex-campeões de eventos nacionais se enfrentarão em lutas que darão o que falar.

A transmissão do primeiro evento será por pay per view para todo o mundo, através da Champions League MMATV.

- O atleta que lutar a Champions League vai provar para o Brasil inteiro que é o melhor, o "campeão dos campeões", ressalta Leandro Souza, presidente do evento. "Ninguém vai escolher adversários para fazer cartel. Se quiser lutar aqui tem que encarar os melhores. Queremos ver o campeão do Shooto lutando contra o do WOCS, o do Jungle Fight contra o do Bitteti Combat, assim com os demais eventos. Não queremos rivalizar com nenhuma organização. Somos parceiros na luta pelo crescimento do mercado de MMA nacional.

23 de dez. de 2012

UFC São Paulo (SP) - CARD

19 de janeiro de 2013


CARD PRINCIPAL
Vitor Belfort x Michael Bisping
Daniel Sarafian x CB Dollaway
Gabriel Napão x Ben Rothwell
Thiago Tavares x Khabib Nurmagomedov

CARD PRELIMINAR
Godofredo Pepey x Miltinho Vieira
Andrew Craig x Ronny Markes
Diego Nunes x Nik Lentz
Justin Salas x Edson Barboza
Michael Kuiper x Caio Monstro
Iuri Marajó x George Roop
Roger Hollett x Wagner Caldeirão
C.J. Keith x Francisco Massaranduba

22 de dez. de 2012

Calendário - 2013 - CBJ


6 e 7 de abril - Campeonato Brasileiro Região I, em Macapá (AP)
6 e 7 de abril - Campeonato Brasileiro Região II, em Aracajú (SE)
13 e 14 de abril - Campeonato Brasileiro Região III, no Rio de Janeiro (RJ)
13 e 14 de abril - Campeonato Brasileiro Região IV, em Anápolis (GO)
20 e 21 de abril - Campeonato Brasileiro Região V, Porto Alegre (RS)


5 e 6 de maio - Troféu Brasil e Qualifying Grand Prix 2013, em Belo Horizonte (MG)
18 e 19 de maio - Campeonato Brasileiro Sub 17, em Salvador (BA)
25 e 26 de maio - Campeonato Brasileiro Sub 20, em Fortaleza (CE)


3 e 4 de agosto - Campeonato Brasileiro Sub 13, em João Pessoa (PB)
10 e 11 de agosto - Campeonato Brasileiro Sub 15, em Porto Velho (RO)


25 e 26 de setembro - Campeonato Brasileiro Sub 23, em Campo Grande (MS)
5 e 6 de outubro - Campeonato Brasileiro Sênior, em Manaus (AM)


16 e 17 de novembro - Grand Prix Nacional de Clubes Masculino - São Paulo (SP)
23 e 24 de novembro - Grand Prix Nacional de Clubes Feminino - Porto Alegre(RS)
Confederação Brasileira de Judô - CBJ


19 de dez. de 2012

Judô - Origem e Descrição


Judô (português brasileiro) ou judo (português europeu) (柔道 Jūdō, caminho suave, ou caminho da suavidade) é um desporto praticado como arte marcial, fundado por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
O judo teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência dos principais estilos e escolas de jujutsu, arte marcial praticada pelos "bushi", ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).
A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (quimono), que no judô recebe o nome de judogi e que, com o cinturão, forma o equipamento necessário à sua prática. O judogui que é composto pelo casaco (Wagui), pela calça (Shitabaki) e também pela faixa (obi), o judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.
Sua técnica utiliza basicamente a força e equilíbrio do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.

História

O judô é uma arte marcial esportiva. Foi criado no Japão, em 1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. Ao criar esta arte marcial, Kano tinha como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente. Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da imigração japonesa.

Decadência e renascimento do jujutsu

Em 1864, o comandante Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, obrigou o Japão a abrir seus portos ao mundo com o tratado "Comércio, Paz e Amizade". Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação políticos-social, denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Mitsuhyto Meiji (1868-1912). Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a "Renascença Japonesa" ele passou a ser o comandante de fato da Terra das Cerejeiras.
Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental. Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares. Muitos se voltaram então para a luta e exibição feitas.
A ordem proibindo os samurais de usar espadas em 1876 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e com o jujutsu não foi uma exceção.
Tempos depois existiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia terminado a onda chamada febre ocidental. O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte, muito menos ser praticado como tal. As regras não eram tratadas pedagogicamente, ou mesmo padronizadas. Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos genitais. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes faixas brancas a machucavam-se seriamente. Valendo-se de sua superioridade física, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, especialmente entre as pessoas mais esclarecidas.

Nascimento


                       (Jigoro Kano)
Baseado nesses inconvenientes,um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisava desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um veículo de educação física.
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu,juntamente com os imigrantes japoneses dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como os do equilíbrio, da gravidade e do sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), que se baseava no princípio de "ceder para vencer", utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate, o praticante tinha como o único objetivo a vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir, em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles, o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu(vencer ou morrer, lutar até a morte).
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô. Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo "jutsu" (arte ou prática) para "do", ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica.
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que "Ko" significa fraternidade, irmandade; "Do" significa caminho, via; e "Kan", instituto.

No Brasil

No fim da década de 1910 e início da década seguinte, Takaharu (ou Takaji) Saigo, 4° dan de judô, ensinava a arte na cidade de São Paulo, em sua academia localizada na Rua Brigadeiro Luiz Antonio. Em 1922 e 1923, ele chegou a fazer demostrações da arte perante personalidades políticas e militares da época e teve alunos tanto japoneses quanto não japoneses. Diz-se que Takaharu Saigo era neto de Takamori Saigo, um dos homens mais importantes da Restauração Meiji no Japão.
conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1925,[4] onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um dos primeiros torneios de judô foi realizado no dia 01 de maio de 1931 na cidade de Araçatuba, estado de São Paulo. Organizado por Yuzo Abematsu, 4o dan e ex-professor de judô da Escola Superior de Agronomia de Kagoshima, da Segunda Escola de Ensino Médio e do Batalhão da Polícia do Exército do Japão, o torneio incluiu lutas contra boxe e luta greco-romana.
O judô no Brasil passou a ser organizado e largamente difundido a partir de agosto de 1933, com a fundação da Hakkoku Jûkendô Renmei, a Federação de Judô e Kendô do Brasil, por ocasião do 25o aniversário da imigração japonesa ao Brasil. Do lado do judô, foram membros fundadores as seguintes personalidades: Katsutoshi Naito, Tatsuo Okochi, Teruo Sakata e Zensaku Yoshida.
Nessa época, além dos quatro mestres supracitados, o judô no Brasil contava também com o mestre Tomiyo Tomikawa e com Shigejiro Fukuoka, mestre de jujutsu tradicional. Estes seis mestres eram os principais expoentes do judô na época, dentro do âmbito da Hakkoku Jûkendô Renmei.
Um fator relevante na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Ryuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Ryuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.

Graduações

Os judocas são classificados em duas graduações: kiu e dan.
As promoções no judô baseiam-se em exames que incidem sobre requisitos tais como: duração de tempo de treino, idade, caráter moral, execução das técnicas especificadas nos regulamentos e comportamento em competições. No caso de promoção de kiu(classificação), faixa branca a marrom é outorgada pela associação, no caso de promoção as graduações de dan, até 5º dan são realizadas pela banca examinadora da Liga ou Federação Estadual, as outras graduações superiores pela Confederação Nacional.
Os graus no Judô dividem os alunos nos grupos: Dangai (da faixa branca à marrom) Yudan (do 1º ao 5º Dan) Kodanshas (faixa "coral" e faixa vermelha). O mais alto grau concedido é a extremamente rara faixa vermelha Judan (10º Dan) que até o ano de 2009 fora concedida apenas a 15 homens, sendo que até a referida data 3 ainda eram vivos (Toshigo Daigo, Ishiro Abe, Yoshimi Osawa) os três promovidos dia 08/01/2006 pelo Kodakan. Em 2010, o judoca britânico George Kerr recebeu a promoção de 10º Dan pela Federação Internacional de Judô, sendo o único deste grau ainda vivo.

Fonte:
Wikipédia a enciclopédia livre

Krav Maga - Origem e descrição


Krav magá (em hebraico: קרב מגע, "combate próximo/de contato") é um sistema de combate corpo a corpo eclético, desenvolvido em Israel, que envolve técnicas de luta, agarramento e golpeamento.
O krav magá é derivado de habilidades de briga de rua, desenvolvidas por Imi Lichtenfeld como um modo de defender o quarteirão Judeu durante o período de ativismo anti-semita em Bratislava  nos anos de 1940. Após sua imigração para Israel, ele começou a fornecer treinamento em combate corpo-a-corpo para o que se tornaria as Forças de Defesa de Israel, desenvolvendo as técnicas que se tornaram conhecidas como krav magá. Desde então ele tem sido aperfeiçoado para ambas aplicações, civis e militares.
Sua filosofia enfatiza a neutralização de ameaças, manobras de defesa e ataque simultâneos, e agressão. O krav magá é utilizado pelas Forças Especiais de Defesa de Israel e várias variações intimamente relacionadas foram desenvolvidas e adotadas por organizações de imposição da lei e de recolha de informações, como Mossad, Shabak, FBI, unidades SWAT do departamento de polícia de Nova Iorque e Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos. Existem várias organizações ensinando krav magá internacionalmente; o krav magá não é considerado umdesporto, já que não possui regras. Todos os golpes são permitidos e treinados por forma a ultrapassar todo e qualquer tipo de situação de violência do modo mais rápida e eficazmente possível.

Etimologia

O nome em hebraico significa "combate corpo-a-corpo". Krav (em hebraico: קרב) significa "combate" e Magá (em hebraico: מגע) significa "contato" ou "toque".

Princípios básicos

Não há regras para a prática do krav magá. Homens e mulheres recebem o mesmo treinamento. O krav magá não possui uma federação esportiva oficial, também não há uniformes oficiais ou adornos, embora algumas organizações reconheçam o progresso pelo treinamento com divisas de categoria, níveis diferentes, e faixas. 
Geralmente, não há regras no krav magá como uma técnica de defesa pessoal, que não é regulamentada, mas utilizada para manter o utilizador a salvo e neutralizar qualquer ameaça utilizando todos meios disponíveis. Os princípios gerais incluem: 
  • Contra-atacar assim que possível (ou atacar preventivamente)
  • Focar ataques nas áreas mais vulneráveis do corpo, como olhos, mandíbula, garganta, virilha, joelhos, etc.
  • Neutralizar o oponente o mais rápido possível, respondendo com um fluxo contínuo de contra-ataques, e, se necessário, abater/aleijar.
  • Manter consciência dos arredores enquanto lida com a ameaça para perceber rotas de fuga, mais ameaças, objetos úteis para defesa e ataque e assim por diante.
O treinamento básico mistura exercícios aeróbicos e anaeróbicos. Almofadas protetoras e outros equipamentos de proteção pessoal podem ser utilizados durante o treinamento inicial. Cenários são utilizados para treinar pessoas para situações típicas encontradas no patrulhamento por ruas ou em situações de combate. Estes cenários ensinam os estudantes a ignorar distrações. Outros métodos de treinamento para aumentar o realismo incluem o uso de vendas ou exercitar os alunos até a quase exaustão antes de lidar com ataques simulados, além de treinamentos em ambientes externos, em locais variados, em situações incapacitantes ou restritivas.
O treinamento também cobre o reconhecimento da situação para que o aluno desenvolva uma compreensão de seus arredores, e de circunstâncias antes da ocorrência de um ataque. Ele também pode tratar de modos para se lidar com situações possivelmente violentas, e métodos verbais e físicos para evitar a violência sempre que possível.

História


Com o estabelecimento do Estado de Israel em 1947, Imi Lichtenfeld se tornou o Instrutor Chefe de Condicionamento Físico e Defesa Pessoal na Escola de Aptidão ao Combate das Forças de Defesa de Israel (IDF). Ele serviu na IDF por 20 anos, durante este tempo continuou a desenvolver e refinar o seu método de combate corpo-a-corpo.

Nos anos 70 ele saiu do serviço militar, mas continuou a supervisionar a instrução de krav magá em ambos contextos, militares e imposição da lei, além disso, trabalhou incansavelmente para refinar, aperfeiçoar e adaptar o krav magá para atender necessidades civis.
Os dez primeiros alunos de Imi Lichtenfeld a receberem a faixa preta 1º Dan foram: Eli Avikzar, Rafi Elgarisi, Haim Zut, Shmuel Kurzviel, Haim Hakani, Shlomo Avisira, Vicktor Bracha, Yaron Lichtenstein, Avner Hazan e Miki Asulin.

Em 1978, Imi Lichtenfeld fundou a Associação Isralense de Krav Magá (IKMA)junto com os seus mais experientes instrutores . O objectivo era a criação de um órgão sem fins lucrativos, que servisse de estrutura de apoio a todos os praticantes e que promovesse a pureza do Krav Maga, permitindo o seu desenvolvimento como o método de defesa nacional e combate no seio de uma organização não partidária, não política, e independente de outras organizações desportivas, é criada pelas mãos de Imi e dos seus melhores alunos a Israeli Krav Maga Association, tendo como fundador Imi Lichtenfeld.

A luta

A concepção do krav maga revela um caminho que permite qualquer um exercer o direito à vida, mesmo no cenário violento que nos rodeia. É a única luta não reconhecida mundialmente como arte marcial.  Não há regras ou competições, pois sua técnica visa à legítima defesa em situações de perigo real. Com respostas simples, rápidas e objetivas para situações de violência do dia a dia, mostra ao cidadão comum como se defender, independentemente de condicionamento físico, idade ou sexo. Com origem militar, sua aplicação nas forças de segurança já foi adotada por corporações do mundo inteiro por sua eficiência em combate.
Os princípios utilizados na luta são:
  • ser o mais rápido;
  • manter o peso na área de contato com o alvo;
  • atingir os pontos críticos do corpo;
  • evitar ser atingido;
  • usar objetos ou ferramentas que estão por perto;
  • alternar de defesa para ataque rapidamente;
  • usar os reflexos naturais do corpo;
  • neutralizar o alvo;
  • ser objetivo (exemplo: se queremos fugir, fugimos; se queremos bater, batemos).
A ideia básica é tratar da ameaça imediata (um estrangulamento, por exemplo), prevenir que o agressor possa voltar a atacar, neutralizar o agressor, proceder todos os passos de maneira simples e eficaz. Ter em conta tirar vantagem da iniciativa do agressor o mais rápido possível. O krav magá geralmente assume uma posição em que se tenta infligir ou defletir o máximo de dor no oponente. Genitais, olhos, e outras zonas de "golpes baixos" são enfatizadas, tal como outros golpes em que se maximize o dano ao adversário. É utilizado o peso do corpo para se atacar (aproximadamente 2/3 do total). É claramente aceitável fugir da situação de conflito (retirada tática), se a situação nos obrigar a isso. O krav magá pode ser utilizado contra oponentes armados de várias maneiras ou contra vários adversários. É também um método de defesa muito eficaz em ambientes fechados (como um avião, por exemplo).


Expansão para a América do Sul e Brasil

Em 18 de Janeiro de 1990, Kobi Lichtenstein chegou ao Brasil, com o objetivo de introduzir o Krav magá na América do Sul. Kobi afirma que recebeu tal responsabilidade diretamente de Imi Lichtenfeld.
Em 28 de maio de 2010, durante os eventos da comemoração dos 100 anos do nascimento de Imi Lichtenfeld, a Federação Sul Americana de Krav Magá (FSAKM) organizou, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a maior aula de defesa pessoal do mundo. O evento foi auditado e registrado pelo Guiness World Records. Compareceram 2.212 pessoas, que receberam instruções do Mestre Kobi em um palco montado na praia. O evento também serviu para comemorar os 20 anos da introdução do krav magá no Brasil. 
Atualmente existem outras federações de Krav Maga no Brasil, além da Federação sul-americana de Krav Maga (FSAKM).


“FAÇA O QUE CONSEGUE, MAS FAÇA CERTO”
- Imi Lichtenfeld-


Sistema de faixas coloridas Kawaishi, adotado por Imi Lichtenfeld e utilizado pela Israeli Krav Maga Association:

CorNível
Judo white belt.svgFaixa branca
Judo yellow belt.svgFaixa amarela
Judo orange belt.svgFaixa laranja
Judo green belt.svgFaixa verde
Judo blue belt.svgFaixa azul
Judo brown belt.svgFaixa marrom
Judo black belt.svgFaixa Preta 1º ao 5º Dan
Judo red white belt.svgFaixa Vermelho-Branca 6º ao 9º Dan
Judo red belt.svgFaixa Vermelha 10º dan



Fonte:

Wikipédia a enciclopédia livre




Wing Chun - Origem e descrição


Wing chun (ving tsun ou wing tsun) é um sistema de luta surgido no sul da China que se distingue pela economia de movimentos e utilização da estrutura óssea.
A arte baseia-se na leitura da inteligência da "Garça" com a "Serpente" e na base do "Carneiro". Embora muitos mestres oficiais do Wing Chun espalhados por todo o mundo trabalhem para o crescimento deste estilo, sua grande popularidade no ocidente veio a partir de seu praticante mais famoso, Bruce Lee, (discípulo de Yip Man), que o praticou e o valorizou, utilizando-o como base para o "estilo" de luta que ele viria a criar tempos depois, o Jeet Kune Do.

Wing Chun é um sistema de defesa pessoal realista, criado na China por uma mulher ( Informação não confirmada, sendo por muitas linhagens, considerada um mito para manter a arte disfarçada). Simples e eficiente, descarta todo movimento acrobático. É uma arte marcial singular, desenvolvida para permitir que qualquer tipo de pessoa, independentemente de tamanho, força ou sexo, possa se defender de agressores maiores e mais fortes.
Neste sistema trabalha-se com todas as possibilidades: mais de um atacante, ataques de qualquer direção, de pé, sentado ou já no chão, etc...
Mais antigo que o Karatê e o Taekwondo (só para citar duas excelentes e muito diferentes artes marciais), suas origens vêm do mosteiro Shaolin (Siu Lan), onde a mestra de artes marciais, Monge Ng Mui, possuía habilidade técnica superior aos combatentes do seu tempo[. Segundo a lenda, partindo do conhecimento dos estilos tradicionais, e pela leitura da luta entre a serpente e a garça, Ng Mui criou um novo e eficaz sistema de combate, que não só retificava as debilidades dos sistemas convencionais, mas também tirava proveito delas. Tornou-se um sistema de luta com o passar das gerações, onde outros mestres da arte incluíram novas técnicas, como por exemplo, a introdução do bastão longo, na época dos "Juncos Vermelhos" (Embarcações da Ópera Chinesa).
A principal diferença, entre os estilos praticados até então, está em seu conceito de defesa. Enquanto em outras artes marciais procura-se acima de tudo bloquear o ataque do agressor para depois contra-atacar, ou mesmo desviar este ataque para depois contra-atacar, o princípio básico do Wing Chun é o de utilizar esta força contra o próprio agressor, onde a defesa já funciona como ataque e vice-versa.
Há aproximadamente 250 - 300 anos atrás, o povo chinês Han vivia sob mercê do povo Manchu, guerreiros da nobreza da China. Os Hans eram proibidos de praticar artes marciais, mesmo sendo a etnia da grande maioria da população chinesa até hoje. Contudo, no templo de Siu Lan, era possível praticar o Kung Fu, sem restrições, pois as artes marciais tinham papel importante para o maior entendimento na busca da iluminação.
Existem várias versões para a história do sistema envolvendo o templo de Shaolin (Siu-Lan), a monja Ng Mui, e a jovem Yim Wing Chun, de acordo com a linhagem a que pertencem. A partir de "Leung Bok Toa" (marido de Yim Wing Chun) a história basicamente segue igual, com exceção de algumas recentes versões que descartam totalmente a existência de Yim Wing Chun como uma pessoa, e dão um salto na história até a era dos juncos vermelhos.

                                                                             Fonte:

14 de dez. de 2012

Sistema de Graduação do Muay Thai - LBMTT

KHANPRAJIEDEXPERIÊNCIA
1º KHAN NUENGBRANCO
INICIANTE
2º KHAN SONGAMARELO
INICIANTE
3º KHAN SAMAMARELO E BRANCO
INICIANTE
4º KHAN SIHVERDE
INICIANTE
5º KHAN HAHVERDE E BRANCO
INTERMEDIÁRIO
6º KHAN HOKAZUL
INTERMEDIÁRIO
7º KHAN JEDAZUL E BRANCO
INTERMEDIÁRIO
8º KHAN PADMARRON
AVANÇADO
9º KHAN KAOHMARRON E BRANCO
AVANÇADO
10º KHAN SIBVERMELHO
INSTRUTOR EM TREINAMENTO
11º KHAN SIB EDVERMELHO E BRANCO
INSTRUTOR
12º KHAN SIB SONGPRETO
PROFESSOR EM TREINAMENTO
13º KHAN SIB SAMPRETO E BRANCO
PROFESSOR
14º KHAN SIB SIHPRATA
MESTRE ( ARJARN )

Fonte:


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