Bruno KLB abre o jogo sobre carreira no MMA

Esbarramos com o Bruno Scornavacca no stand da THN, na Exponutrition em SP. O músico do KLB, se arriscou na carreira das artes marciais mistas e resolvemos tirar a limpo quais os objetivos do apelidado “Bruno KLB” dentro do esporte.

Como foi a preparação para sua última luta?

Estou treinado desde abril. Eu ia lutar em julho no evento do Cyborg mas acabei me machucando. Tinha um evento em Goiânia em setembro que se chama HFR que eu lutaria, mas duas semanas antes foi cancelado. Então, estou desde abril treinando duro, desde minha luta passada para quando chegasse o momento eu estar preparado.

Consegui entrar no Max Sport, fiquei muito contente pelo convite. Minha preparação foi corrida, eu estava gravando o disco e a rotina era estúdio/academia/estúdio/academia, então foi bem corrido para mim, mas fiquei muito contente de ter conseguido o resultado, o nocaute em um minuto e pouquinho. Numa luta tudo pode acontecer, mas eu já sabia o que eu queria para mim. Graças a Deus consegui alcançar os objetivos.

Tem gente que usa sua imagem como músico e confunde sua imagem de lutador. A sua carreira principal ainda é a música?

Ainda não, sempre vai ser. Eu sempre digo que a música é meu ganha pão, é onde eu sobrevivo desde pequenininho e então a luta eu fazia de hobbie mesmo, um hobbie sério, pois eu treinava com profissionais de alto nível como o Macaco, entre outros. Até que eu entrei na Chute Boxe Diego Lima há uns 2 anos e treino com Felipe Sertanejo, Allan Puro Osso, Lucas Mineiro, Thomas Almeida. É um time de peso.

Sempre vai ter gente falando, em qualquer área que eu for exercer. Então eu pego e dou risada do que as pessoas falam.

Muita gente diz que seus adversários foram fracos. Você acha que eu seu próximo combate deve pegar alguém mais gabaritado, com mais experiência?

Eu treino para pegar qualquer um, eu não tenho medo de encarar ninguém. Claro que eu tenho que estar sempre preparado. Na minha primeira luta peguei o Diego Ramones que tinha 4 lutas e 4 derrotas, mas se você parar para ver as lutas de Muay Thai que ele já fez, as vitórias que ele teve, quem ele pegou do MMA… As pessoas não vêem isso. Quem está lá dentro está preparado, mas as pessoas querem que eu suba a primeira vez no octógono com o Georges St-Pierre.

A gente tem que subir de degrau em degrau, não considero meus adversários fracos, não consegui ver o jogo do Izaque (de Brito), consegui acabar rápido. Sei que ele vinha do Jiu-Jitsu, ele era bem maior que eu. Você tem que estar preparado, independente de qual for o adversário.

Você está bem nessa categoria? Pretende ficar na 77?

Me senti muito bem na categoria, eu desci de 88 para 77, é bastante peso. Infelizmente meu pai teve um problema de rim, e tive que mudar a alimentação de casa. Fiquei uns dois meses comendo muito bem, sem sal, sem nada. Consegui secar natural. Em um dia antes só precisei perder 2,5 quilos, 3 quilos no máximo. Eu estava me sentindo bem, não estava me sentindo fraco. Nem senti muita sede.

Sobre uma mudança, é bom rever o tamanho dos adversários e tal, mas para descer para 70 eu acho que ficaria um pouco debilitado.

Qual a sua pretensão como atleta de MMA? Onde você quer chegar como lutador?

É um hobbie, não tenho pretensão de chegar no UFC. Mas claro, tudo pode acontecer, vai que surge o convite.. Eu vou, lógico. A única coisa que eu tenho vontade é lutar fora. É uma vontade que eu tenho, é meu objetivo. Mas não penso em UFC, mas se surgir o convite, vamos lá… Ai é que as pessoas vão falar mesmo, vão me odiar cada vez mais (risos)


por Redação MMA Space / Hugo Bessa.
Foto: Reprodução / Facebook do Bruno.
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